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Marli era uma mulher interessante, havia estudado até o ensino médio, fazia um curso preparatório pro ENEM perto de sua casa, apesar de seus 25 anos, tinha ambições na vida, mesmo que a vida não facilitasse.

Desde cedo trabalhava de doméstica, era muito caprichosa e sempre conseguia se trabalho pelas boas referências. Nem mesmo o tempo perdido nas viagens de casa pro trabalho diminuía seu ânimo.

Apesar de ser daquelas mulatas que fariam gosto de fotógrafos e escritores, conseguia manter tudo devidamente escondido, afinal, não gostava das obscenidades que os homens costumam soltar quando veem um corpo mais voluptuoso.

Tinha um namorado, daqueles que se mantém mais por formalidade do que por gosto, o sexo era básico, ele sempre tendo muito mais prazer que ela.

Fora tudo isto, Marli tinha uma mania estranha, trabalhar nua. Não tinha uma razão muito clara, se sentia livre assim, os patrões sempre fora, casa sem criança, solução boa pros dias quentes, mantinha as roupas limpas e evitava ter que usar os uniformes que ela tanto odiava, tanto pelo aspecto qto pelo significado.

Ao menos era como racionalizava, mas não era incomum parar diante do espelho, se observar, vez ou outra caprichava na posição, gostava de brincar com o próprio corpo e a sexualidade abundante. Era algo corriqueiro pra ela, no final de tudo, tomava um banho e saia novinha em folha pro restante de seu dia.

Os patrões nunca suspeitaram, afinal, nunca estavam em casa e sempre encontravam tudo tão limpo e arrumado que isto bastava. Difícil imaginar que uma exuberante mulata nua, mais cedo, havia cuidado de tudo.

E tudo funcionava com mecânica perfeita, cada um cumprindo religiosamente seus horários. Era um casal na faixa dos 30, no auge das carreiras, bem sucedidos e sem espaço, naquele momento, pra pensar em filhos.

Segunda feira, o dia de mais trabalho para Marli, afinal, dois dias sem limpeza e com os patrões em casa, especialmente naquele fds receberam convidados pra uma festa mais intimista.

Com a chave da entrada dos empregados, Marli entra, vai pro quartinho e se despe, deixa tudo arrumadinho sobre a cama e começa seu dia.

Primeiro a sala que ela arruma cantarolando suas músicas preferidas. Distraída com seus afazeres não percebe o patrão, ainda de pijama e aspecto doente, chegar na sala. O choque dele foi imediato ao ver Marli inclinada sobre o sofá, a bunda bem alinhada e destacada.

Ele olha, ainda incrédulo, misto de surpresa e excitação. “Nossa, como era gostosa…”

Ele retorna ao quarto antes que Marli se dê conta. Tenta organizar as ideias, talvez sair sem ser percebido, talvez alerta-la de sua presença fazendo algum barulho, talvez…

A mão desce pra confirmar o óbvio, ele estava excitado. “Caralho…”

A realidade que ele mal conhecia Marli, haviam se cruzado poucas vezes, sempre que ele estava atrasado, sua esposa que tratava mais diretamente com ela. Tb é fato que havia uma linda mulata na sala, completamente nua e um homem excitado encostado na parede do quarto.

Ele ouve o cantarolar de Marli no corredor, fica na parede atrás da porta e, pra sua surpresa, ela entra no quarto para abrir a janela.

Ele a observa, estático. Ela abre, cantarolando, se vira e: “Patrão…”

Tenta se cobrir.

_Oi Marli.

Ela tensa, trêmula, gagueja…

_Perdoe, eu não sabia que estava aqui…

Mão sobre os seios e ventre.

_Tudo bem relaxe…

Ele tenta passar a impressão de calma.

_Acho que algo não me fez bem…

Ela muito sem graça.

_Pode me preparar algo?

Ela sem ação, confusa: “Claro, patrão, vou me vestir e já preparo”

_Não, por favor, fique assim…

_Mas patrão…

_Eu gostaria.

Ela sorri sem graça, mas sente algo de especial na aprovação, quando se toca do volume marcando a calça do pijama. Olha e se desvia rapidamente.

_Sim Senhor.

Ela sai do quarto, passos acelerados, mais confusa ainda. Começa a sentir o corpo quente, prepara algo apressada e desordenadamente, quando se vira pra levar pro patrão, ele encostado na porta da cozinha.

_Vc tem noção do qto é gostosa?

Ela abaixa a cabeça, sem graça.

_Tenho.

Responde com voz quase inaudível.

Ele se aproxima dela, pega a bandeja, coloca sobre a mesa.

_Obrigado.

Ela nua, sem saber o que fazer, observa o patrão beber o chá que ela havia preparado. Ele bebe sem pressa, a encarando, olhando seu corpo dos pés a cabeça.

_Vai ser nosso segredo?

Ela balança a cabeça concordando, seria péssimo se a patroa soubesse. Ele ri. “Eu devia me atrasar mais vezes..”

Ela sorri.

_Mas então eu usaria o uniforme.

Fala já mais confiante.

_Não ficaria bem de uniforme.

Ela tem que concordar, nunca gostou de uniformes mesmo.

O patrão termina o chá, entrega a bandeja pra ela. Ela pega, vai na direção da pia, abre a torneira e sente o toque das mãos masculinas em sua cintura, um leve beijo na nuca arrepiando seu corpo todo.

_Patrão…

Uma voz sem convicção, soando excitada.

_Isto tb pode ser nosso segredo?

Ele se encosta mais, ela sente o pau duro roçar sua bunda, solta um gemido, incapaz de dizer não. Vira o rosto na direção dele, a boca clamando por um beijo, que ela dá com sofreguidão, enquanto a mão passeia nos seios, desce pela barriga, alcança a xota puxando ela pra trás.

Instintivamente ela se inclina pra frente, ele abaixa a calça do pijama, e sem perder muito tempo, a penetra. Ela geme, rebola, como nunca havia feito na vida, o rosto a poucos centímetros da água que escorre da torneira aberta.

Ela é fodida, bem fodida e, pela primeira vez na vida, sente prazer no sexo. Gostava de estar ali, sendo possuída, dos riscos, do pecado, da falta de pureza daquele ato. E olhando por cima do ombro, balbucia: “Me fode”.

Os dois entram em transe, cada um com sua loucura, motivo. O sexo intenso termina num gozo farto, em gemidos prolongados, corpos suados e respirações aceleradas. Tão intenso que o patrão não se aguenta de pé, já combalido pelo mal estar de antes.

Marli, tb enfraquecida, o ajuda a chegar na cama, ele olha pra ela, sorri: “Obrigado, Marli…”

Ela olha pra ele, ajuda com a calça do pijama, o cobre, apaga a luz e sai.

“Nossa, o que eu fiz?” Ela incrédula, segue pro quartinho, senta na cama simples.

Sente a buceta ainda queimando, toca levemente, sorri. “Então isto é orgasmo?” Ela fica abobalhada, feliz, um pouco assustada com tudo, resolve tomar um banho para relaxar, não demora muito pq ainda restava muita coisa por fazer, logo retoma suas atividades, desta vez de uniforme.

Vez ou outra ela dava uma olhadinha no quarto, pra ver se estava tudo bem com o patrão e tb com certa esperança de ter mais daquilo. Toda esperança foi por terra quando a patroa chegou no meio da tarde, preocupada com a condição do marido.

Marli foi logo embora, havia deixada a casa arrumada e muitas expectativas pros dias seguintes.